A inflação oficial de preços calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra metade das 16 capitais pesquisadas para a composição do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) com variação de preços acima dos 10% para o período entre setembro de 2020 e agosto de 2021, Em algumas delas, a alta já supera o dobro do teto da meta do governo para o ano. Confira a variação dos últimos 12 meses e cada um dos locais nas próximas fotos
Curitiba (PR) - 12,08%
A maior variação de preços entre as capitais nos últimos 12 meses foi guiada pelos saltos nos valores do repolho (+93,37%), óleo de soja (+72,76%), pepino (+59,26%) e etanol (+58,76%)
Rio Branco (AC) - 11,97%
A capital do Acre apresenta elevação significativa nos preços do músculo (+69,59%), óleo de soja (+65,52%) e banana da terra (+57,97%) nos últimos 12 meses
Campo Grande (MS) - 11,26%
Na capital situada no Centro-Oeste destacam-se as valorizações do repolho (+152,23%), tomate (+72,76%), óleo de soja (+52,65%) e açúcar cristal (+45,88%) nos últimos 12 meses
São Luís (MA) - 11,25%
A maior alta de preços apurada na capital maranhense nos últimos meses também foi guiada pelo repolho (+73,36%). Na sequência, aparecem óleo de soja (+63,98%), acém (+56,79%) e as passagens aéreas (+54,13%)
Fortaleza (CE) - 11,2%
A capital turística sofre com as altas nos preços do óleo de soja (+74,78%), do feijão fradinho (+47,43%), do açúcar cristal (+36,76%) e dos revestimentos de piso e parede (+36,47%)
Vitória (ES) - 11,07%
Os preços que mais disparam na localidade nos últimos 12 meses foram o das passagens aéreas (+54,14%), do óleo de soja (+51,32%) e do açúcar cristal (+45,68%)
Goiânia (GO) - 10,54%
A inflação acima de 10% na capital entre setembro do ano passado e agosto deste ano é influenciada pela disparada dos preços do óleo de soja (+75,98%), do etanol (+64,76%) e do repolho (+56,35%)
Porto Alegre (RS) - 10,42%
A capital situada no sul do Brasil amarga reajustes significativos nos preços do chá de dentro (+55,64%), do óleo de soja (+55,3%) e do tomate (+52,2%) ao longo do último ano
Belém (PA) - 9,76%
Na capital paraense, a inflação dos últimos 12 meses traz altas relevantes nos preços do óleo de soja (+79,28%), das passagens aéreas (+45,6%) e das carnes pá (40,87%), peito (+40,53%), alcatra (40,4%) e músculo (+39,36%)
Belo Horizonte (MG) - 9,67%
A capital mineira traz como destaque os saltos nos preços da mandioca (+104,69%), do etanol (+63%) e do óleo de soja (+61,14%) ao longo dos últimos 12 meses, de acordo com o IBGE
Recife (PE) - 9,65%
De volta à região Nordeste, a capital de Pernambuco registra altas significativas nos preços do óleo de soja (+76,4%), do etanol (+54,95%), do óleo diesel (+38,53%) e das passagens aéreas (+38,47%) no período
São Paulo (SP) - 9,12%
Já na capital paulista, as variações de preços mais significativas partem do repolho (+110,7%), do óleo de soja (+75,84%), do etanol (+64,62%), do pimentão (+58,59%) e da abobrinha (+58,43%)
Aracaju (SE) - 8,79%
No Sergipe, a alta do índice de preços é guiada pelo óleo de soja (+66,04%), pelo peito (+43,6%), pelos revestimentos de piso e parede (+39,01%), pelos pneus (+38,17%) e pela gasolina (+35,83%)
Distrito Federal - 8,61%
A capital federal amarga altas significativas nos preços do óleo de soja (+80,26%), etanol (+73,93%) e pimentão (+68,03%) no período de 12 meses finalizado em agosto, segundo o IBGE
Salvador (BA) - 8,59%
Na capital baiana, a alta de preços ao longo dos últimos 12 meses é motivada, principalmente, pelas variações do óleo de soja (+65,68%), etanol (+58,56%) e aluguel de veículos (+44,4%)
Rio de Janeiro (RJ) - 8,09%
Com a menor variação no acumulado dos últimos 12 meses, o Rio de Janeiro nos preços do óleo de soja (+53,47%), aluguel de veículos (+48,14%), etanol (+42,7%) e das carnes filé-mignon (+42,71), patinho (+39,02%) e costela (+38,84%)